quarta-feira, 19 de junho de 2013

Regresso!

Peço imensa desculpa mas por motivos pessoais não tenho podido vir aqui tão frequentemente como queria. Estou em época de exames do 12º e durante esta paragem que estou a fazer no meu estudo, deixo aqui mais um "poema" meu.


Contra o vento rumo,
faço-o por instinto.
Pelo que quero luto,
com força, não minto…

Esse olhar sempre procuro,
atento e ansioso.
Vejo para lá do escuro,
procuro receoso.

Incompreensível, é como defino.
Irreversível, é o destino.
Digo o que sinto,
Não luto contra o instinto.

Os sinais não são certos
mas não parecem dizer-me que não.
E sempre de olhos abertos,
procuro a razão.

Ricardo Sodré

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sinto-me estranho.

Sinto-me como um lobo
que, pela noite, rasga a neblina.
À procura de algo novo
Descobrindo aos poucos, o que esconde a cortina.

Pela noite onde não vejo ninguém,
protegido pela lua,
corro pelo bem
com a alma toda nua.

De dia aborrecido,
é de noite que decido.
O arrependimento é repetido,
mas julgamento, só depois de ter morrido.

Enquanto isso corto o vento,
aguardo pelo dia,
a noite é só mais uma fase
a mais misteriosa e fria.

Tomar, 3 de Junho de 2013
Ricardo Sodré